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O lugar epistemológico da Astrologia entre os saberes
Pensar sobre o lugar epistemológico da astrologia entre os demais saberes é reconhecer que este campo do conhecimento parte de uma lógica própria, com objetivos, objetos, metodologias e linguagens independentes, mas que tal lógica é construída, desde sempre, em articulação com outros campos do conhecimento.
Apesar de sua existência milenar, o saber astrológico, que se apoia em uma compreensão simbólica de aspectos da existência, tendo assumido um caráter mais psicologizado na atualidade, encontra-se, perante à ciência e à grande mídia, em uma zona cinzenta entre o ridículo, o fútil e o pseudo, tendo sido apartada da ciência no momento da demarcação do campo científico moderno.
Várias epistemologias críticas apontam como a ciência, em sua versão mais dura, tem extrapolado seus limites e tornado-se colonialista na relação com outras formas de acesso e produção de conhecimento. As colônias do saber estão, muitas, sob o jugo de um cientificismo. O próprio termo “pseudociência” é cienciocêntrico, partindo da narrativa científica como fonte que autoriza a si mesma a classificar, desprestigiar e hierarquizar outros saberes. O domínio da astrologia não é o mesmo da ciência e isso não a invalida, não a torna frágil ou pseudo.
Com uma proposta de horizontalidade entre os saberes e entre as diferentes formas de acesso e produção de conhecimento, este livro questiona hierarquias epistemológicas e de valores, compreendendo que a astrologia pertence a uma zona epistemológica fronteiriça, situando-se nas bordas do conhecimento entre lógicas racionais e intuitivas, matemáticas e mágicas, mitológicas e empíricas.
A força de sua linguagem reside nas possibilidades que a interação simbólica constrói, que são possibilidades criativas permanentes, com o apoio de um instrumental técnico compartilhado. Tal costura dissolve dicotomias, como as que opõem artificialmente realidade e ficção, pensamento racional e misticismo, ciência e não ciência, fronteiras artificialmente estabelecidas como formas de desvalorização social e epistemológica de um conjunto de valores, que agrupa subjetividade, intuição, misticismo, com ignorância, delírio, fantasia e irracionalidade.
Tal estratégia empobrece as possibilidades que a cognição humana alcança, que podem ser integrativas, estando além da dicotomia.
Nesse sentido, o livro aponta que uma necessária revisão se faz pungente para o olhar sobre as relações entre os saberes. E nessa revisão, o lugar epistemológico que a astrologia pode ocupar é de quebra de hierarquias, dissolução de dicotomias e resgate da costura entre lógicas aparentemente antagônicas, mas complexamente articuladas entre modernidade e tradição.
Autores: Maurice Jacoel, Clarissa De Franco, Ana Maria Mendez Gonzalez, Ana Cristina Vidal de Castro Ortiz, Deborah Jean Worthington, Guilherme Henrique Salviano, Graziella Somaschini Marraccini, Fernanda Zanini, Yubertson Miranda, Rui Sá Silva Barros, Fernando Guimarães, Cristina de Amorim Machado, Luiz Carlos C Teixeira de Freitas
Autora & Organizadora: Clarisse De Franco
Editora: DMAstro
Páginas: 237
Ano: 2020
ISBN-10:
ISBN-13: 9786588246009
RGL20
tags: Epistemologia, história, ciências ocultas
Dimensões da Embalagem:
16 x 1,1 x 23 cm
Peso do produto:
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